Poeta confuso
Eu não sou ninguém além de palavras que se apagam
Nada além de cinzas pelo vento
Um pedaço de silêncio na lembrança
Eu não sou ninguém além do pensamento
Um sopro vazio de lamento
Uma lágrima descendo sobre a face
Uma verdade e um disfarce
O real e o sonho
Um poema sem nexo
Um amor sem sexo
Eu não sou ninguém além do que pretendo
Se em você estou preso
Livre eu vou fingindo
Que estou vivendo
Eu não sou ninguém que exista para se fazer compreender
Por mais que você tente perpetrar meus segredos
O que escrevo com os dedos dentro de um contexto
As palavras vão te confundir ao se encher de emoção