A Oralidade Africana

A tradição viva

Quero ser um griots

E transmitir o que sei

Ouvir de meu pai

Meu filho, irá recitar também

Ser o elo dessa cadeia

Enquanto a língua tece a lã

A palavra é o ritmo

Uni o verso e as manhãs

Ser um griots

Dizendo o que sei

A fala é vida

A escrita não contém

A palavra é pele suada

Se movimenta, não importa

Ser um griots Tradicional ou Doma

O valor está em manter a tradição

A oralidade é um copo sagrado e profano

É parte da história de uma raça

Víscera alimentada por gerações

O ritmo que une a fala é luz

Você diz e ouve a sua voz

Um movimento mágico

Que a fala não traduz

Lázaro zachariadhes
Enviado por Lázaro zachariadhes em 14/03/2019
Reeditado em 02/11/2021
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