Para que poesia?
O sol causticante
Na cabeça e o açoite
O lombo marcado
Trabalho suado
A mesa está posta
Trancos e barrancos
A ferida exposta
Tantos solavancos
Cangalha armada
Lá se vai mais um dia
O medo constante
Da barriga vazia
Nem música se ouve
Pura fantasia
São tão poucos os sonhos
Para quê? Poesia!
Cláudia Machado
Nota: Muitos não dão valor à poesia, à expressão artística e aos sonhos porque pensam que não "enchem barriga". Mal sabem que não "enchem barriga" mas deixam a existência prenhe de vida!
O sol causticante
Na cabeça e o açoite
O lombo marcado
Trabalho suado
A mesa está posta
Trancos e barrancos
A ferida exposta
Tantos solavancos
Cangalha armada
Lá se vai mais um dia
O medo constante
Da barriga vazia
Nem música se ouve
Pura fantasia
São tão poucos os sonhos
Para quê? Poesia!
Cláudia Machado
Nota: Muitos não dão valor à poesia, à expressão artística e aos sonhos porque pensam que não "enchem barriga". Mal sabem que não "enchem barriga" mas deixam a existência prenhe de vida!