A Morte sorri...
Eram seis e meia da manhã
O carro da funerária para em frente a minha casa, desce um sujeito com um ar insolente, chama a secretária eletrônica e diz:
"O carro está aqui, aonde está o morto!?"
Pensei em sair correndo Não consegui, sabia que era eu que esperava.
Não esqueço h seu olhar aterrorizante e um riso irônico sagaz de vampiro.
Sabia ele que iria me levar.
Impaciente, bate a porta e grita: "será que estou na casa errada!? Será que o morto desistiu!?" rindo às gargalhadas me fita: "será que a família se esqueceu!?
Deixará esse poeta medíocre aqui na entrada?
Aconselho a Jogar o corpo no lixo e os poemas na beira da calçada"; e rindo se despediu.
Eram exatamente seis e meia manhã, tinha acabado de acordar!