A Morte sorri...

Eram seis e meia da manhã

O carro da funerária para em frente a minha casa, desce um sujeito com um ar insolente, chama a secretária eletrônica e diz:

"O carro está aqui, aonde está o morto!?"

Pensei em sair correndo Não consegui, sabia que era eu que esperava.

Não esqueço h seu olhar aterrorizante e um riso irônico sagaz de vampiro.

Sabia ele que iria me levar.

Impaciente, bate a porta e grita: "será que estou na casa errada!? Será que o morto desistiu!?" rindo às gargalhadas me fita: "será que a família se esqueceu!?

Deixará esse poeta  medíocre   aqui na entrada?

Aconselho a Jogar o corpo no lixo e os poemas na beira da calçada"; e rindo se despediu.

Eram exatamente seis e meia manhã, tinha acabado de acordar!

Lázaro zachariadhes
Enviado por Lázaro zachariadhes em 12/03/2019
Reeditado em 12/03/2019
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