CONFISSÕES
Fui quase muda, não mais...
Muitas vezes ruminei a raiva,
tantas vezes me agarrei ao medo,
e outras vezes engoli meus ais...
Quanta vergonha passei em segredo?
Quantas vezes eu prendi meu grito?
Quantas vezes omiti o amor?
Quanta vezes vendi minha paz?
Agora, num novo tempo, digo tudo.
Tudo que eu quero, ou mesmo,
exponho o que não desejo.
Mas meu coração não fica mudo!
Seja escrevendo, ou compondo,
seja falando ou cantando...
Sobre a dúvida ou a dor
sobre alegria ou angústia,
se, acaso, preciso for,
até me rasgo de amor.
Digo sim, digo tudo...
Sobre mim ou sobre nós.
Agora, só emudeço
quando o encantamento
rouba-me a voz.
Fui quase muda, não mais...
Muitas vezes ruminei a raiva,
tantas vezes me agarrei ao medo,
e outras vezes engoli meus ais...
Quanta vergonha passei em segredo?
Quantas vezes eu prendi meu grito?
Quantas vezes omiti o amor?
Quanta vezes vendi minha paz?
Agora, num novo tempo, digo tudo.
Tudo que eu quero, ou mesmo,
exponho o que não desejo.
Mas meu coração não fica mudo!
Seja escrevendo, ou compondo,
seja falando ou cantando...
Sobre a dúvida ou a dor
sobre alegria ou angústia,
se, acaso, preciso for,
até me rasgo de amor.
Digo sim, digo tudo...
Sobre mim ou sobre nós.
Agora, só emudeço
quando o encantamento
rouba-me a voz.