NOVO DE NOVO

NOVO DE NOVO.
Milton Jorge da Silva

Num dia triste flagrei
O choro de Mariana.
Em meio aos prantos pensei
Oh! Tragédia desumana.

Na dor das vítimas imaginei
A insensatez terá lição.
O Rio Doce por onde passei
Exalava odor de lixão.

Os crimes do capital
Não conhecem punição.
Quem sofre a perda fatal
Tem na dor a compensação.

Ninguém soube de prisão
A impunidade venceu.
A ganância do Patrão
Por dólar prevaleceu.

A fortuna gira a roda
A insensatez toca o moinho.
Barragens romper vira moda
Deus proteja Brumadinho!
Milton Jorge da Silva Escritor
Enviado por Milton Jorge da Silva Escritor em 06/03/2019
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