Desencontros
Caro Marques de Sade estas certo de quem são os homens
Uma pintura ilusória perante nossos olhos
Que olhos veem realmente esta criatura , acho que nenhum
Nem pintor algum conseguiu retrata-los
Por que não há verdade nos homens
Apenas uma bela boca , que provem as mentiras que ilusoriamente acredito
Por que como dizes Marques ,o mundo é apenas a desgraça das virtudes e a prosperidade dos vícios
Os libertinos se escondem nas vestes de santos , os poderosos são uma grande fraude
E por mais que sonhe com a liberdade , meu coração se acorrenta apaixonado e em vão
Como uma doença que corroí e vicia , engana e me perde a proporção
Por que oh Marques , porque os vícios nos corroem desta forma ?
Por que o desejo é de tal feitio tão avassalador ?
Por que as virtudes , as virtudes as qual obedeço , simplesmente me fazem mal ?
Julgai , condenai suas ideias , pelo simples fato de prazeres distintos desejar
O que mal sabem meu caro Marques , é que a sociedade mais perdida esta
E eu uma vez Justine , devo admitir que em momentos Juliette esta
E a infâmia a qual é condenada e julgada , facilmente me abraça
Queria meu nobre , de ti poder conhecer
Pois suas ideias me admiram mais , que os motivos de seu prazer
Mas a impossibilidade dos anos se opõem , e em uma cela este texto leria
E eu com graças não sei dizer
Que meu caro Marques de Sade , os vícios começaram a me corromper.