A PIPA

(Por Érica Cinara Santos)

E eis que ao entardecer

Nos céus de um domingo sem chuvas

Intermináveis bailados em curvas

Banham de paz o meu ser

E sai de minh’alma sorrisos

A acompanharem as doces estripulias

Da dança, da alegria

Da pipa um suave feitiço

É bem verdade, alegre pipa,

Que hoje me trazes inspiração

Ver-te em piruetas nos ares, a tocar meu coração,

Confesso-te que aí meus tormentos dissipas.

E penso sobre alguns conceitos

Acerca da fragilidade e leveza

Nos quais não se furta a legítima beleza

A sussurrar-me que já há cá a felicidade no peito.

Érica Cinara Santos
Enviado por Érica Cinara Santos em 20/02/2019
Reeditado em 08/03/2020
Código do texto: T6579629
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.