O trapézio
Que me importa se me chamam de poeta,
tão pouco,
se me reduzem as linhas retas.
A verdade,
é que tenho predição a amar os loucos.
Vejam o exemplo dos trapezistas.
Acima,
fretam com a liberdade.
Abaixo,
a grande multidão.
Todos pensando a mesma maldade.
Então,
prefiro andar sobre estas curvas.
Sentir o frio no balançar da corda.
Quanto a vida dos comuns,
pouco me importa!
Feliz também é o palhaço do circo,
ganha vida no improviso do seu sorriso.
E o resto?
Acredite,
é a pura descoberta!
Portanto,
busque ser feliz!
E nunca feche a tua porta.
Sinta a vida como uma arte.
Tente tente.....
Seja gentil,
vá em frente....
Se proponha a ser um aprendiz.
Autor: Francisco de Assis Dorneles