Definição epistemológica da felicidade.

A felicidade é o canto dos passarinhos construindo ninhos em árvores frondosas em pleno deserto.

Em que o sol não se toca ao solo com tanta escuridão.

A felicidade é o brilho das estrelas perdidas entre as folhas das árvores, os frutos produzidos que se prendem entre os galhos sobrepostos na imensidão.

Desse modo, o solo continua árido e seco sem fertilização.

A felicidade é extensão do deserto preso a um mundo cheio de florestas.

Água da chuva correndo sobre as folhas, sem criar nenhum riacho.

Com efeito, a felicidade é o canto da solidão como se fosse um paraíso celeste.

Desse modo, os dias são intermináveis, as noites as mesmas continuidades.

A felicidade apenas o silêncio do tempo, o antagonismo do presente.

Nada além do canto dos pássaros, solitários ao próprio instinto.

O escuro eterno encobrindo o solo, como se no infinito não existisse energia de hidrogênio.

Portanto, a felicidade é o sussurro medonho de todas encruzadas presas na alma da respiração.

Como se o soluço fosse o único sinal da imaginação.

Em relação ao futuro a representação do instante, sendo assim, a felicidade é o grito do próprio silêncio.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 11/02/2019
Reeditado em 11/02/2019
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