Imaginário: um mundo à parte

Imaginário: um mundo à parte

Silencioso e ininterrupto

Um mundo irriquieto

A pluralidade de seus objetos

O tornam, deveras, absoluto.

Tentar controlar, vão luto,

De vida ele é repleto

Raro repetir algum trajeto

Esse dinamismo bruto.

Imaginário que nos molda sonhos

Constrói nossa felicidade

E nosso mundo medonho

Inocente, mas fiel à realidade

Descentraliza-se os sonhos

Para a responsabilidade.

Como fiel companheiro

Mantém-se conosco

No sucesso ou “fundo do poço”

Está nele a esperança de anos inteiros.

Marcel Lopes

26/01/2018