VULNERABILIDADE
A alma humana é refém da incredulidade.
Sabe-se que onde há vontade há caminhos,
Contudo os efeitos da inconsciência atuam
De forma antagônica ateando dúvidas no ar.
Não foi o coração que criou o ódio, e, sim, as
Palavras... Nelas, tanto há o mel que adocica
Quanto o fel que envenena, têm as duas faces.
As meias verdades são mentiras em totalidade!
Percebem-se que as águas mansas não formam
Os bons marinheiros... Não se vive só de alegria,
A honra é um vestido transparente e tudo se vê.
Um grama de exemplos vale mais que conselhos!
Depois que a fonte seca é que se valoriza a sede,
O ceticismo é ausência da fé... A credulidade é sã
E o universo necessita de que a lógica se afirme.
Tudo é porque quando o vinho entra, o juízo sai!
O amor é cego e pensa que ninguém o enxerga...
Verdade que o é abstrato, porém se concretiza
À medida que se compreende que o hoje é o tão
Esperado amanhã, bem como o ontem foi hoje.
Tudo o que há no intelecto andou pelos sentidos.
Saber demasiado não é envelhecer precocemente,
Todavia rejuvenescer a cada sol e viver a cada lua.
Tenha-se confiança... Deixe-se o arrebol vivificar!
DE Ivan de Oliveira Melo