VULNERABILIDADE

A alma humana é refém da incredulidade.

Sabe-se que onde há vontade há caminhos,

Contudo os efeitos da inconsciência atuam

De forma antagônica ateando dúvidas no ar.

Não foi o coração que criou o ódio, e, sim, as

Palavras... Nelas, tanto há o mel que adocica

Quanto o fel que envenena, têm as duas faces.

As meias verdades são mentiras em totalidade!

Percebem-se que as águas mansas não formam

Os bons marinheiros... Não se vive só de alegria,

A honra é um vestido transparente e tudo se vê.

Um grama de exemplos vale mais que conselhos!

Depois que a fonte seca é que se valoriza a sede,

O ceticismo é ausência da fé... A credulidade é sã

E o universo necessita de que a lógica se afirme.

Tudo é porque quando o vinho entra, o juízo sai!

O amor é cego e pensa que ninguém o enxerga...

Verdade que o é abstrato, porém se concretiza

À medida que se compreende que o hoje é o tão

Esperado amanhã, bem como o ontem foi hoje.

Tudo o que há no intelecto andou pelos sentidos.

Saber demasiado não é envelhecer precocemente,

Todavia rejuvenescer a cada sol e viver a cada lua.

Tenha-se confiança... Deixe-se o arrebol vivificar!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 25/01/2019
Código do texto: T6558805
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.