sobreviventes
mãos
antes pequenitas
tateando desajeitadas
o chão do seu quintal
parecia não ter limites
dedos miúdos
descobrindo
terras sem fim...
hoje,
garras endurecidas
calejadas
sobreviventes
de um chão
de terras concentradas…
Obs: Poema baseado nas imagens poéticas do fotógrafo Jaguar Carvalho.