AS COISAS

Ser a medida de todas as coisas

É o vento que sopra sem destino,

Morrer pelo que se crê é desatino,

Porque há tantas coisas doidas...

A gratidão deve ser resposta solene,

Há coisas que se omitem absurdas,

Pois absurdo é o abstrato sem bulas

E o concreto é manuseado sem higiene.

O conflito chega ao fim com a morte,

As coisas vão de leste a oeste, sul e norte

Porque a vida retrógada não é sustenida.

Atribui-se ao prazer o que é constante...

Na verdade, tudo e todos são amantes

Das coisas, pois, viver é ousadia atrevida!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 10/01/2019
Código do texto: T6547171
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