AS COISAS
Ser a medida de todas as coisas
É o vento que sopra sem destino,
Morrer pelo que se crê é desatino,
Porque há tantas coisas doidas...
A gratidão deve ser resposta solene,
Há coisas que se omitem absurdas,
Pois absurdo é o abstrato sem bulas
E o concreto é manuseado sem higiene.
O conflito chega ao fim com a morte,
As coisas vão de leste a oeste, sul e norte
Porque a vida retrógada não é sustenida.
Atribui-se ao prazer o que é constante...
Na verdade, tudo e todos são amantes
Das coisas, pois, viver é ousadia atrevida!
DE Ivan de Oliveira Melo