"Impossível entender
o quê ainda querem mais, os homens"!
o quê ainda querem mais, os homens"!
VIDAS MORTAS...
Parado, observo o futuro começando a acabar
As forças se esvaem no aperto juntado das mãos
O chão, se transforma num grande buraco sem fim
Despejados ali dentro, tormentos gritados
No silêncio abafado pela dor da incompreenção.
Por todos os dias que restam e que ainda são santos
Tornam nascer e morrer á todo momento, vidas mortas
Golfadas as maldades terrenas do egoísmo dos homens
Num esforço em vão, á lembrar do quê já está pronto
Usando infinitos atalhos e as vielas mais tortas.
Verte sem parar o sangue enfraquecido nas veias da terra
O que eram apenas dúvidas, se confirmam em puro descaso
O frio dominando, a seca matando, sequência de sonhos
Sabendo que esta não seja a tristeza fatal, o golpe final
...afinal, o quê querem os homens, além deste...
...lindo e gratuito ocaso!