Nevoeiro

Por dentro não se conhece

Por fora, a mais bela pintura

Difícil é o que se lê

Palavras perdias e alguma amargura

numa busca incessante....

Um ursinho de pelúcia é cultivado

Mesmo que nunca usado

Não há essência

As tardes, na maioria das vezes são longas,

o silêncio é pouco, mas ainda descansa seus ouvidos.

O que é mais fácil é mais fácil, bem dessa forma

E nenhuma evidencia transborda

No anoitecer perde a hora

Não tem fim, e o tempo vai embora

Enfim, cabelos longos

Deitada aos céus

Suplica pela descoberta

Para que possa fazer sentido

Toda essa displicência.

SILVIA F SOUSA
Enviado por SILVIA F SOUSA em 04/01/2019
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