A metafísca dos costumes.
Como se pode trocar o nada, objetivando a irrealidade.
Sonhando a existência, buscando a ilusão.
Síndrome da tragédia, mentirosa por essência.
Motivo pelo qual foi destinada.
Como então acreditar em raios brilhando nuvens.
Sei os vossos segredos, a morte em pleno deserto.
Como seria então o mundo, a fantasia dos desejos.
Não sei acreditar nessas coisas.
Caminhos curtos, porém enveredados.
Destinações improcedentes.
Quais são as curvas, os vossos sonhos.
Sorrisos improcedentes, criaturas comuns.
Posso então refletir, conceitos idiossincráticos.
As vossas reflexões, um terrível medo das recordações.
Direi aos teus gritos, suaves ponderações.
O segredo do mundo as grandes tolices.
O que se deve recordar as nuvens pairando no ar.
Prendendo as respirações.
Como se no amanhã pudesse chover antes do verão.
O olhar tenebroso daqueles que perderam os sonhos.
Entretanto, desconhecem as razões dos trilhos perfilados.
Edjar Dias de Vasconcelos.