O limite do meu "eu"
Tudo que existe nesse momento é barulho,
os dias passam de forma barulhenta e
cada anoitecer é um desafio.
O que mais seria viver,
sem a existência do gosto de vencer um momento
que hora é abismo e hora é vitória?
Se viver não edifica como pessoa,
não consigo pensar em outra resposta.
Quem sabe viajar então por aí
vagando por caminhos inseguros?
Quero sonhos, situações e caminhos.
Me atraio por escolhas, principalmente,
as de contexto desconhecido.
Enfim, viver não é silenciar,
é ser instrumento de transição,
com situações revestidas de surpresas
que conduzem ao novo.
Não quero nada silencioso,
acostumei com conceitos impetuosos.
Sei que sempre posso ir além,
conhecendo o meu limite e
o limite da vida.