DISSECANDO...
(Ps/460)
Da hora, agora,
o que resta?
Apagados momentos,
em amnésia, lida
dos viventes, de
cansaço e de solidão.
Nada e tudo, ao
esquecimento, irá.
Descida à realidade,
universal quase abstrata
na alma e no coração,
prostra os sentimentos
ao imenso esquecimento.
Será a luz, sopro de uma
esperança, na noite escura
ou uma ilusória réstia,
num piscar de olhos,
ao amanhecer?
Nada sei!
Se penso e sinto abrevio
o improfícuo, me penso feliz
e imortal, nos instantes
que, calmamente, enraízam
desejos e fogem das sombras.
Razão, onde o fardo redime
e a consciência se esforça ser.
Vaga a alma e se embriaga,
mesmo sem horizonte,
da fonte cristalina,
sem luar que se embala
na canção do vento.
(Ps/460)
Da hora, agora,
o que resta?
Apagados momentos,
em amnésia, lida
dos viventes, de
cansaço e de solidão.
Nada e tudo, ao
esquecimento, irá.
Descida à realidade,
universal quase abstrata
na alma e no coração,
prostra os sentimentos
ao imenso esquecimento.
Será a luz, sopro de uma
esperança, na noite escura
ou uma ilusória réstia,
num piscar de olhos,
ao amanhecer?
Nada sei!
Se penso e sinto abrevio
o improfícuo, me penso feliz
e imortal, nos instantes
que, calmamente, enraízam
desejos e fogem das sombras.
Razão, onde o fardo redime
e a consciência se esforça ser.
Vaga a alma e se embriaga,
mesmo sem horizonte,
da fonte cristalina,
sem luar que se embala
na canção do vento.