CIDRA E ÁCIDO
(PS/458)
Nos porões,
periferia e cidade,
multidões aglutinadas,
sem um fim,
sem objetivo algum,
afogadas, em ácido e cidra.
and never mind, ( e não importa)
nada!
Comprada e vendida
a multidão descontrolada,
pensa na oferenda perfeita
que nada soma ao som do
tambor, em alucinação!
Refugiada, não nota a falha
da carestia do alimento que nutre.
Luz distante, que escurece visões,
aguarda o calcinar de ossos
nas calçadas, cálidas e desnudas,
sem tumba e cortejo lento.
E em meio a turba bruma,
os sentidos se confundem,
o corpo é vencido
em sóis de quaisquer estação!
Refugiada multidão de si
para si perde o sinal,
em incessante tempestade,
à direção da luz.
(PS/458)
Nos porões,
periferia e cidade,
multidões aglutinadas,
sem um fim,
sem objetivo algum,
afogadas, em ácido e cidra.
and never mind, ( e não importa)
nada!
Comprada e vendida
a multidão descontrolada,
pensa na oferenda perfeita
que nada soma ao som do
tambor, em alucinação!
Refugiada, não nota a falha
da carestia do alimento que nutre.
Luz distante, que escurece visões,
aguarda o calcinar de ossos
nas calçadas, cálidas e desnudas,
sem tumba e cortejo lento.
E em meio a turba bruma,
os sentidos se confundem,
o corpo é vencido
em sóis de quaisquer estação!
Refugiada multidão de si
para si perde o sinal,
em incessante tempestade,
à direção da luz.