MADRUGANDO...

Até os fortes caem,

e os fracos vencem.

A luz se apaga um dia,

e reina a escuridão...

Um dia está-se acima,

e n’outro abaixo.

E o ciclo se repete

novamente...

E o que se faz, então,

nesse momento?

Um choro que alivia

o sofrimento?

As lágrimas que escorrem,

e regam esse chão,

apenas são sementes,

das flores que virão...

No vale – pela lama,

um alvo lírio nasce.

De um grão de areia faz-se

a pérola tão bela...

Na madrugada um sonho,

talvez uma ilusão,

de um breve sussurro,

daquele “eu te amo!”...

04/07/2018 – 05/08/2018

Gonçalves Reis
Enviado por Gonçalves Reis em 01/12/2018
Código do texto: T6516159
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