MADRUGANDO...
Até os fortes caem,
e os fracos vencem.
A luz se apaga um dia,
e reina a escuridão...
Um dia está-se acima,
e n’outro abaixo.
E o ciclo se repete
novamente...
E o que se faz, então,
nesse momento?
Um choro que alivia
o sofrimento?
As lágrimas que escorrem,
e regam esse chão,
apenas são sementes,
das flores que virão...
No vale – pela lama,
um alvo lírio nasce.
De um grão de areia faz-se
a pérola tão bela...
Na madrugada um sonho,
talvez uma ilusão,
de um breve sussurro,
daquele “eu te amo!”...
04/07/2018 – 05/08/2018