CHÁ E GROSELHA
(Ps/457)
Eróticos sonhos,
Palmeiras sem sabiás,
Hoje, planta-se chuva,
Para poder regar.
Governo e cidadão
Diretrizes poucas,
Cidadão paga a conta,
Governo conflita sonhos,
Cidadão continua a sonhar!
Toma chá e groselha em festa,
Teima, tenta viver e
Bons ventos quer pensar.
A sorte está lançada
Convivendo ao lado da morte,
apreensão e dor,
Fenômeno mor, incontinente,
Sem nuances de amor!
Cidadão, dança feliz,
Na face de transição,
Sem disfarce,
Para esquecer-se em
Esperanças perdidas!