((((  TEMPOS BANAIS  ))))
 
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Proliferada banalidade dessa vida
Doída no âmago do moral e na alma sentida.
Tudo parece ser visto como normal
Goela abaixo, engasgando-nos de vergonha.
Pobre das famílias vindouras
Como também das nossas...
Destroças

E abaladas.
Enxurradas de informações distorcidas
Causando invisíveis feridas
No coração inocente,
Das nossas crianças e jovens.
“Amanhã”, não ficarei admirado,
Se um filho esquentar o rosto da mãe
Com uma bofetada, porque a mesma,
Reclamou-lhe em alta voz, pois é isso,
Que as novelas ensinam.
Fico pasmo! Com as inversões de valores
E os dessabores nos olhos aflitos
Dos pais.
É tanto o absurdo,
Que prefiro, na hora, ficar mudo,
E secretamente
Pedir a Deus
Que tenha piedade.


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Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 29/11/2018
Reeditado em 29/11/2018
Código do texto: T6514678
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