MALDITO ORGULHO

D’argila de que és feito...

Oh! de form’alguma és o que achas, ó miserável!

Esta humana indigência a que se chama “vaidade”

E quanto a tantos rebaixa!

Ah! lembra-te que és pó... tentado pelas quimeras do mundo

... e do tempo

Desperta então!

Desperta, ó alucinad’alma... de teu torpor!

E mata em si o teu nefast’orgulho

Oh, quem dera se soberano fosses pela ilusão do que pensas

Oh, quem dera!

Todavia, não és aqui... absolutamente nada

Ai, ingrato e tolo pelo que de tudo o que a vida te ofertas!

Pudesse à mesma vid’agora dizer um simples “obrigado”

Porém, sem se sentir obrigado a ela dizer... “obrigado”

Da vida que respeita a nossa liberdade

E que nada a ninguém se obriga...

Não, a vida respeita a nossa liberdade

Não sei se por amor de seus filhos

Não sei se por castigo... ou maldição

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23 de novembro de 2018

Participação especial de J Estanislau Filho:

"Oh! filho do carbono

Serás adubo pra fazer nascer as flores e os frutos"

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 23/11/2018
Reeditado em 27/11/2018
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