LIVRAI-NOS DOS HIPÓCRITAS, AMÉM!
Oculte um dia o podre cadáver a sete palmos da terra
Todavia, não os mil disfarces de su’alma em seu prazo
N’espessa névoa a que s’escondem em suas máscaras
Ó nefasto fingimento!
Ó maldita perfídia!
E assim s’é, n’alma d’um número sem conta
E quantos até se ostentam em seu asqueroso teatro!
N’essência de muitos pelo orgulho que se acoberta em sua fralde
E deste modo na hipocrisia de sua falsa humildade
Principalmente dos que acham merecedores das mercês de Deus
Ai, como eu abomino tais pessoas!
Como eu os detesto!
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20 de novembro de 2018