LIVRAI-NOS DOS HIPÓCRITAS, AMÉM!

Oculte um dia o podre cadáver a sete palmos da terra

Todavia, não os mil disfarces de su’alma em seu prazo

N’espessa névoa a que s’escondem em suas máscaras

Ó nefasto fingimento!

Ó maldita perfídia!

E assim s’é, n’alma d’um número sem conta

E quantos até se ostentam em seu asqueroso teatro!

N’essência de muitos pelo orgulho que se acoberta em sua fralde

E deste modo na hipocrisia de sua falsa humildade

Principalmente dos que acham merecedores das mercês de Deus

Ai, como eu abomino tais pessoas!

Como eu os detesto!

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20 de novembro de 2018

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 20/11/2018
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