À alma
À alma
À alma pura sossega seus olhos no brilho da sua própria inocência não ansiando mais nada.
Sua essência plena são todos os sentimentos
E sentir cada um deles és necessário
Quase imperativo dando uma razão de existir
À alma pura nada inveja diante do mundo inteiro à assistir
Mergulha dentro de si contempla o que lhe compõe
Assim sossega o brilho dos seus olhos e sonha feliz
Pois em seus pensamentos à paz és o lugar donde jamais deverás sair
E quando se encontra diante de um espírito aguerrido
Pelos caminhos da sabedoria em silêncio segui sem reprimir
Hoje segui seu coração sem mácula torna-se às asas da alva
Deixará para trás às lágrimas lavando às palavras que dia usaram para lhe ferir
À alma pura sossega seus olhos no brilho do que és bom sentir lança fora às coisas ruins
E contempla o caminho por onde passará tendo à certeza que no final dessa estrada o amor
Estará de braços abertos à sorrir.
Ricardo do Lago Matos