CHEGADA!
Redigidas pelos incertos motes
Antes o suposto, posto em desventuras
A quem fosse segregar nas veias
Circular sangria de pensamentos torpes.
Luta, remontada em cismas lúdicas
Onde rimas curtas apregoavam mazelas
Colorindo invisíveis criações não ditas
Com cores juntadas, verde/amarela
O NÃO tem o peso de instantes idos
Inflamados por vastas razões divinas
A crina, o laço, o açoite, o fardo
Suavizam os íngremes perais vencidos.
Pés descalços, pisar marcado
Afundam os calos nas movediças
Morro em prazer, não sinto a dor
Filtrado amor, suor ensanguentado.
Por nova aurora prêmio me dei
Refeita a AURA, riscada outrora
Merecer não sei, tamanho agrado
Confirmo o'caso, merecer? Não sei!
Traço numa tênue reta o”não pisar”
As duas mãos, com os pés alinho
Se mereci galgar cativo caminho
Não terão espinhos que me farão voltar!