Apelo a Sabedoria
A noite é cinzenta
Clara a lua sim, à torna obscura diante ao relento.
O desejo é inútil, enquanto a torna cada vez mais servil.
Pois pela minha mortalidade todos os dias o manto das estrelas caem sobre mim.
Nem ao menos os sonhos; recordo-me.
Pois quando acordo, volta o dia,
Fazendo com que a noite seja uma recordação vazia.
Mais se envolvido fui a meio a tantos loucos
Fora de mim saí para conquistar o meu mundo
Profundamente, me apegarei aos poucos a estas palavras.
Para que os meus desejos sejam as soluções dos meus sonhos e meus talentos
E meus sonhos a resposta dos meus sentimentos.
Vagos espíritos de nobreza
A realeza foi às vossas mãos
Aqui talvez em vão, aguardo por uma resposta bem vista.
Pela multidão de visitas que aqui esteve
Não me reteve ao confessar-lhes tamanha dor
Mas durante tanto tempo esconder-lhes tamanho valor.
Tudo isso fez com que ao em vez de ser quem sou
Padeci
No fundo de uma alma infinita eu me esconderia
Por uma eternidade de um dia
Sabedoria perdoe a minha ingratidão
Diante sua mansidão regozijei de vossos frutos
De suas raízes me afastei como uma ave
Como um rei que acha que tudo sabe
Confesso que somente diante de ti escrevem as minhas mãos
Descreve os meus lábios o meu caminho
Sei que sozinho pelejarei a entender o poder das palavras
E a inocência das parábolas
As mesmas, pelo seio de sua mãe retornam ao seu ventre.
Estridentes são os clamores da impertinência
Sofrendo diante sua arrogância
Na vivencia dos andarilhos limpos de inocência
Ignorados formados incapazes de trazerem para si
Um pouco da paz escondida
O vento em um instante fez com que eu entendesse
Entendesse que por muitos lugares passou
E por isso poderia me trazer respostas de quem realmente sou
A sua paz é exposta e poucos percebemos
Apenas vemos e relaxamos em uma mesma vida
Esta seguida de monotonias e sonhos
Torna-se algo que passa despercebida
Poucos levantam a cabeça e enfrentam o verdadeiro conhecimento
Na maior parte surge apenas o desejo no pensamento
Assim a vida os abandona e fica só o seu coração
Como as canções que passam deixam dádiva e se vão