Obsoleto
O roda do mundo gira
E tudo segue sem se importar com nada.
O mundo não se importa comigo
Acredito, que no fundo eu também não me importe.
Não carrego nada além de incertezas
E certezas sobre as incertezas.
No final das contas, eu não tenho nada.
E observo os que acham que tem.
Admiro os que carregam a verdade
Tamanha verdade, que chega a brilhar
E por meandros, eu não acredito.
Há tempos que não acredito em nada...
O ceticismo me dói profundamente
Mas, eu finjo acreditar.
Não me sinto parte disso
E por mais que eu tente,
Pode ser que eu não seja mesmo.