MILHARES DE FACES
Em que espelhos se refletem as milhares de faces?
Em que espelho ficaram os risos e os prantos?
Vejo-me aos cantos
Aos cantos de mim a questionar
Onde minhas faces estarão?
Na imensidão?
Corro os olhos pelo chão
Estendo a mão
Tento alcançar um cordão
E ele me escapa
Está sempre a escapar
Não quero puxar
Deixo-o livre então