Fragmentados
Defronte as portas abertas de um cinismo cultural
Condescendentes com as misérias do corpo escultural
Perdemo-nos no mar revolto de uma crise existencial
Vivendo cortes (fragmentos) amenos que reabrem nossa cicatriz habitual
Desentendidos, desprendidos, arrependidos
Nestes tempos sombrios, onde falta o amor fundamental
Que pese sobre a vida, a paz da justiça universal
Antes que se desfaça em desumanidade descomunal
O pensamento utópico de uma realidade virtual
Pairamos descalços, num devaneio irracional
Como um mero detalhe de um “simplório” ritual
Corpos frágeis e nus, se entregam ao findo pecado capital
Luxúria, ira, preguiça, gula ... espiral