Fragmentados

Defronte as portas abertas de um cinismo cultural

Condescendentes com as misérias do corpo escultural

Perdemo-nos no mar revolto de uma crise existencial

Vivendo cortes (fragmentos) amenos que reabrem nossa cicatriz habitual

Desentendidos, desprendidos, arrependidos

Nestes tempos sombrios, onde falta o amor fundamental

Que pese sobre a vida, a paz da justiça universal

Antes que se desfaça em desumanidade descomunal

O pensamento utópico de uma realidade virtual

Pairamos descalços, num devaneio irracional

Como um mero detalhe de um “simplório” ritual

Corpos frágeis e nus, se entregam ao findo pecado capital

Luxúria, ira, preguiça, gula ... espiral

RogerioCalais
Enviado por RogerioCalais em 18/10/2018
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