Entre curvas e reta

Entre curvas e retas

Quando eu tirei a viseira,

Vi logo de primeira,

A ponto de encher a visão.

De uma luz muito boa,

Ela não surgiu atoa,

E mora no meu coração.

Quando nasci!

Chorei! E nada pressentir...

Só via: curvas e reta,

A clarividência: Não me foi permitido,

Buscava e busco! O desconhecido.

Hoje sinto ser! Um aprendiz de poeta.

Saudades! Saudades, da terra que nasci.

Da terra das palmeiras de Buriti.

Das noites de São João,

Saudades! Saudades! De quem já se foi...

Das brincadeiras de bumba meu boi,

E do som: dos pandeiros do Maiobão.

Maranguape, Ceará, 13 outubro e 2018.

Voltaire Brasil

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Enviado por Voltaire Brasil em 13/10/2018
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