JOGO PESADO

Já se sabia.

O jogo pesado

Se antevia:

Armas postas,

Feitas as apostas,

Lisura, pouco se lhe dava,

Na refrega que travavam !...

As mais infames, traiçoeiras

Manobras diziam que eles nao estavam

Pra brincadeira!...

Nao deixariam,

De hipótese alguma permitiriam

O campo progressista

Lograr mais uma vitória ,

Para o povo -- mais uma conquista,

Então, sob a bandeira

De combater a corrupção

Fincaram fileiras

Só contra um lado,

Blindando o outro lado.

Na inusitada campanha vexatória

Dos lavajatenses, palmatória

Do mundo que se achavam ,

Implementada com o fito

De destruir dos adversários --a reputação,

Diuturnamente delações vazadas,

Massacrantemente divulgadas

Pela Impresa cartelizada

Sempre às vésperas das eleições ,

Mudando ou tentando alterar

Resultado eleitoral.

Premiado no certame infame,

ao troféu destruição

Foi o PT, partido que cometera

Capital crime --

Vencer as últimas 4 eleições...

De repente,

Nada mais que de repente,

O Partido dos Trabalhadores,

Com o maior número

De eleitores

Foi condecorado

Ao título de maior ladrão

Da história.

A pergunta resvala

Na incoerência

Da comum vala

Da insensatez,

Por sua vez

Nao se cala ,

Procurando qual Diógenes

Com sua lamparina

À luz do dia,

Vestais

Da pureza,

Alguma alma cristalina,

A desfilar sutileza

As mais

Honestas possíveis ...!

Fora embalde a procura.

Era tarde

Pra embuçarem a verdade --

Mancharam-se,

Atoram-se

No mesmo crime

Ao qual acusavam

O PT!

Sao esses partidos,

Os que sempre foram

Pelos progressistas batidos ,

E que na batalha renhida vencidos

Nao aceitaram os revezes sofridos!

Na esteira

Da política brasileira

Certo chefe de Grande Empreiteira

Questionamento levantara --

Desabridamente falara

"Haver poucos políticos

Isentos de crime!

Rasguem o véu da hipocrisia!

Um erro ao outro nao redime!

Nao cubram o céu com uma peneira!

Santos nao há majoritariamente na política ,

Há, porém,alguns próceres,

Contumazes criticos

De seus pares no Congresso --

Falando alto, pisando forte,

Arrogando prepotência ,

Políticos profissionais,

Folsos moralistas

Que nao lhes cora a face,

O disfarce

De encobrirem suas mazelas,

Do eleitor, tripudiam,

Se fazendo de santarrões,

Zombando da mossa boa fe,

Sabem como é ?!

Chafurdados na corrupção

Com robustas provas colhidas,

E nao mera convicção

No direito achativo que compunham,

Pejando-nos de desgostos.

Todavia, nao " vem ao caso"

Os malfeitos cometidos:

Estão leves, livres e soltos!