A felicidade deve ser cuidada e nunca menosprezada.
Prédios gigantes.
Enormes janelas.
No maior deles um ser solitário contempla a sua fantástica obra
Quantos desenhos fez de cada andar!
E como queria contemplar aquela vista panorâmica a sua frente
Sonhou com ela anos a fio.
O mar
Os pássaros
As pessoas aos seus pés.
Quanto mais dinheiro gastava, mais sobrava.
O prédio balançava ao vento que passava.
Cálculos e mais cálculos de engenharia
Um edifício para nunca cair
Jamais!
O ser sorri.
Está feliz com o que vê.
Mas infeliz com o que não vê mais.
E uma densa nuvem de tristeza o envolve.
Lembra da felicidade junto com seus pais e irmãos
Num ranchinho envolto de poeirão
Lá no fim do sertão.
Tudo passou.
Ele passou sobre todos.
Só ele ficou.
Enriqueceu a sua vida, nunca mais o seu coração.
Subitamente ele abre a enorme janela, e...
A sua poltrona guarda, por momentos, o calor do seu corpo.
E depois fica estática voltada para um lindo por do sol.
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A felicidade deve ser cuidada e nunca menosprezada, senão ela
volta um dia, como a ponta de um punhal.
Glória a Deus!
Paz em Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador!
Amém!