AGORA, EU CHORO!

Ah, como eu choro pelo desamor!

Pelo mal que se alastra pela terra,

Meu poetizar é um puro grito de dor

As doces lembranças são quimeras

É triste viver neste mundo sem Amor...

Hoje, lágrimas brotam na inocência,

Descolorem por completo as visões

A cor cinza tira a nossa indulgência

Ah, O sonho de criança é pura ilusão!

Assim, eu rogo a Deus por Clemência...

Eu choro, pois vejo tanto sofrimento

Virtudes já não primam neste Mundo

Os versos são tecidos com lamentos

Pessoas caíram em um vazio profundo

Fomos atirados em um rio de tormento...

Vejo gente comercializada por dinheiro

As vidas partidas, histórias inacabadas,

Um sonho desfeito, quebrado pelo meio

Crianças sentindo fome e abandonadas

O mal sorrindo da gente, do Mundo inteiro...

Hoje, minha Poesia não aparece colorida

Sinto uma dor profunda em meu coração

É Primavera e minh’alma não está florida

Ah, esqueci da partitura da doce canção!

Choro pela Humanidade que está perdida.

Elisabete Leite – 25/09/2018

Elisabete Leite
Enviado por Elisabete Leite em 05/10/2018
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