A PAZ DAS PEDRAS

Quero a Paz das pedras...

Não o seu sofrer estagnado.

Quero a paz das pedras

Vendo o fluir das águas

E seu canto, empolgadas!

Quero a Paz das pedras,

Inaudíveis... solitárias...

Pouso e palco, orvalhadas,

Onde pássaros e andorinhas

Batem asas em revoadas.

Quero a Paz das pedras

Pois não mais fluo...

Tampouco tenho asas.

Quero a Paz das pedras

Na hora incerta da jornada

Do rolar em queda...

Sem carinhos, esquecidos.

Em mim, só e profundo,

No meu ser fazer morada.

Quero a Paz das pedras

... desválidas

Ao longe serem atiradas.

TEU MENESTREL
Enviado por TEU MENESTREL em 29/09/2018
Reeditado em 02/10/2018
Código do texto: T6463304
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