O CONFRONTO INTERIOR
Que culpa tenho eu de me sentir assim
Falo aos trancos, pensamentos soltos
Que fluem como rios vivos e bravios, sim
Olhos esbugalham, em instantes
Incontroláveis, infantes e infames
Eu me envergonho, posso confessar
Mas não tenho medo de atacar
Tenho medo de te ferir,
minha amada
Mas as histórias de outros
Preciso, preciso
rejeitar
Histórias tristes porque não verdadeiras
Não tenho medo das histórias
porque são lisonjeiras
Eu tenho medo de mim mesmo
Sim, tenho medo do meu enterro
Sepultado por todos à esmo
Tenho medo de mim mesmo!