Reminiscência do silêncio.

Existia um sintoma.

Pequeno.

Mas era uma civilização.

Esse segredo foi escondido.

No seu princípio por ser refratário.

O mundo sempre fora gongórico.

Esse o grande sinal.

Imbecil.

Não tenho nada mais a dizer.

Além desse agnóstico propósito.

O mundo fora povoado.

Por Tribos escolhidas.

Certa geogênica física.

Então haveria de ser o que é.

Não poderia ser nada além do que está sendo.

Do lado de cá.

Existem multidões.

Perdidas.

Solitariamente.

O que é a grandiloquência.

Não sei dizer.

Além de um grânulo de areia.

A distância uma cláusula.

Inimistada.

Não sei se deveria revelar o último segredo.

Insculpido na intolerância.

É inútil relevar a natureza do caminho.

Dizer melancolicamente que existe uma pedra.

Para um turbilhão de montanhas.

Tudo que sei que amanha será dia.

E que a tarde terá a intensidade do escurecer.

Que os deuses são indolentes, insípidos.

Mistura se ainda o labroste sentimento nacional.

Para quem devo revelar essa fantasia.

Indecorosa.

O destino simplistamente ancorado.

Perspicácia da linguagem.

Idiossincrática .

Pertransida.

Pêsame ao destino comum.

Esse mundo é uma configuração.

De coisas sem significação.

Acreditar em quê?

A pergunta fundamental.

Apenas o sujeito conhece.

O seu saber ideologicamente.

Aprendi uma coisa estapafúrdia.

Todo mundo tem a mesma perspiração.

Certa persecução a si mesmo.

Esse é o destino comum do mundo.

Isso já é o bastante.

Não sei da possibilidade de outras necessidades.

Já imaginou um graveto perdido na imensidade de um campo.

É a mesma coisa imaginar uma partícula da nossa química.

Solitariamente ao infinito.

Isso basta a minha solicitude.

Faz me entender tão pequeno.

A última das significações.

Prelibada.

A genialidade comum.

A refulgência da refutação dialética.

O libertário é aquele que é refém do silêncio.

Menos do ideário do seu saber.

A predeterminada reminiscência.

Ontologicamente discreta.

Fantasmagoricamente.

O silêncio definitivo do mundo.

Edjar dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 15/09/2018
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