Verdadeiro tesouro
As ondas me levaram
Em busca de um tesouro
Até que meu barquinho
Sofreu um estouro
Nadei cansada
Até uma pequena ilha
Sozinha
Exausta
Lutei pela vida
O tesouro ambicionado
Fora apagado da memória
Tudo que desejava
Era da ilha escapar
Construí uma jangada
Tão humilde e frágil
Depois de algum tempo
Voltei ao mar
Dentro do peito
Uma nova fonte jorrava
Lábios rachados
Corpo magro
Contente sorria
Ao ver a casinha
Humilde de taipa
Meu reino
Rainha retorna
#Scarlett#
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Vivos olhos a correrem em direção ao infinito
E a vista ferve de tant?
ansiedade!
E correm...
Poderiam se contentar caso lá chegarem?
Ah, quem nest´exílo pode, pois afirmar ...
que irá até aonde o horizonte está?
(ao que s?está muito à frente de seus olhos!)
Vivos e ávidos olhos!
Todavia, eis que se vão(com certeza, em vão!)
Coitados!
De horizonte até a outra perspectiva... sem descanso
E quanto imaginar em suas expectativas!
Um atrás d?outro... indefinidamente
E, verdade que, se forem em linha reta
Pelo que atravessará mares, planícies, montanhas...
E todos os vales e cidades
E onde diante e depois de tudo finalmente chegarão?
Até o derradeiro espaço em que nest?
instante a alma s?
encontra:
Aqui, neste mesmo lugar
Um grande abraço, talentosa poetisa.
Deus abençoe a ti e a familía.
#Paulo da Cruz#