Verdadeiro tesouro

As ondas me levaram

Em busca de um tesouro

Até que meu barquinho

Sofreu um estouro

Nadei cansada

Até uma pequena ilha

Sozinha

Exausta

Lutei pela vida

O tesouro ambicionado

Fora apagado da memória

Tudo que desejava

Era da ilha escapar

Construí uma jangada

Tão humilde e frágil

Depois de algum tempo

Voltei ao mar

Dentro do peito

Uma nova fonte jorrava

Lábios rachados

Corpo magro

Contente sorria

Ao ver a casinha

Humilde de taipa

Meu reino

Rainha retorna

#Scarlett#

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Vivos olhos a correrem em direção ao infinito

E a vista ferve de tant?

ansiedade!

E correm...

Poderiam se contentar caso lá chegarem?

Ah, quem nest´exílo pode, pois afirmar ...

que irá até aonde o horizonte está?

(ao que s?está muito à frente de seus olhos!)

Vivos e ávidos olhos!

Todavia, eis que se vão(com certeza, em vão!)

Coitados!

De horizonte até a outra perspectiva... sem descanso

E quanto imaginar em suas expectativas!

Um atrás d?outro... indefinidamente

E, verdade que, se forem em linha reta

Pelo que atravessará mares, planícies, montanhas...

E todos os vales e cidades

E onde diante e depois de tudo finalmente chegarão?

Até o derradeiro espaço em que nest?

instante a alma s?

encontra:

Aqui, neste mesmo lugar

Um grande abraço, talentosa poetisa.

Deus abençoe a ti e a familía.

#Paulo da Cruz#

Scarlett
Enviado por Scarlett em 14/09/2018
Reeditado em 17/09/2018
Código do texto: T6448276
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