Sob o sol, numa ilha qualquer
Perdidos estarão meus olhos
Nas incertezas do mar.
Estendido sobre mim,
Quero um céu de Pancetti
No mar azul do trópico,
No vento morno da Bahia.
Nas miradas à África,
Nadarei sem medo para chegar à ilha,
Preciso beber os mistérios do mar.
Não importa se as conchas
Cortarem meus pés
Se as rochas me lanharem
Até que brote o sangue,
Nem se meu rosto se manchar de sal
Por um momento breve,
Serei livre e dormirei ao sol
Num rápido romper de correntes.
Sobre o tempo, ainda não calculei...
Que seja no intervalo das marés
E que seja leve o meu sono.
B a t