Soneto da Saudade

É o fogo intenso que arde,

No poeta,sem arder

Dos longínquos pensamentos

Desnorteados do querer.

É a brisa dos rios de lágrimas

Que nos pensamentos se vão.

São as mútuas frias larvas

Que exalam do vulcão.

São primaveras a florir,

Que choram,que riem,que se vão,

Que partem para outra estação.

E assim ficam as dores,inusitadas lágrimas

Não mais em rios,mas em almas

De um solitário poeta saudosista.

 

davi escritor
Enviado por davi escritor em 12/09/2018
Código do texto: T6446626
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