O CORAÇÃO E A NATUREZA
O coração e a natureza
Oi doce menina, deixa eu ler seu sentimento.
Não sei se sou confuso ou em você o lamento.
Se erro ou acerto, sei que sempre tento.
Seu ardor é calor do sol, é pluma do vento.
Você suspira selvagem gosto que desatina.
Veneno de cascavel, alma de menina.
Tiro de espingarda do alto e de cima.
Seja alma, seja espírito que acalma o clima.
Seu jeito ardente, machuca sem moderação.
Não é querer bem, isso é compulsão.
Mede as consequências menina dessa paixão.
É engano, vaidade, sofrimento com certidão.
Giovane Silva Santos