Talvez... talvez
Talvez eu seja poeta.
Talvez eu seja como esta folha inquieta...
... Que na tarde se arrasta.
Que vai embalada no vento.
Será que tem vontade própria, pensamento?
Vai, desliza... para, volta a bailar.
É uma folha que gosta de rodopiar?
Ou não tem querer? Ao capricho dos ventos precisa se submeter...
... ao que a vida vem lhe oferecer?
Talvez... talvez