O fim da linha
Nós corremos atrás dos devaneios
Pedimos amor
Mas não sabemos amar
Ainda estamos aprendendo
A perdoar
Seguimos os ecos dos nossos uivos
Brotamos em sementes
Cultivamos os jardins
mas não sabemos aceitar
Os frutos diferentes desse semear
Vivemos a introspecção
Em um mundo vazio de compaixão
Esquecemos que a breve vida
É uma incógnita
É uma façanha
E nos refugiamos em abrigos
Que nos façam esquecer as desilusões
E as incertezas que regem nossos corações
Como orquestra sinfônica em dia de competição
Temos a audácia de subirmos até o topo da pirâmide
Mas se não mudarmos a direção do vento
Chegaremos ao fim da linha
Antes mesmo de aprendermos a viver.