Prazer, empatia

Eu sou aquela qualidade que o mundo precisa querer ter obsessivamente,

Eu sei me vestir nas adversidades alheias, nos conflitos interiores alheios.

Eu sei ouvir, sei abraçar alguém desde o brilho do meu olhar até a hora que suas lágrimas preciso enxugar.

Eu sou o exercício da sabedoria, quando todos os outros são o exercício dos rótulos e dos questionamentos,

Eu sei ser a luz em momentos de escuridão.

Posso te ajudar a construir um mundo mais sensível e perceptivo,

Eu sei me imaginar no seu lugar.

O mundo é muito polarizado ideologicamente pela minha ausência,

E enquanto eles alimentarem seu egocentrismo, vou permanecer ausente.

As pessoas que me aplicam para a vida das tais, vivem a reciprocidade, vivem as amizades verdadeiras e duradouras, entendem e são entendidas, amam e são amadas.

Conseguem ser sensíveis e também racionais;

Conseguem ver além do que os olhos podem ver.

Conseguem respeitar suas opiniões e seus hábitos, por mais que sejam integralmente distintos dos delas;

Conhecem o relativismo cultural;

Conhecem mais pela observação do que pelo não se conter e dizer logo.

Sabem discutir sobre política, sociedade, sobre o ser humano e não fazer imposições a respeito dos tais.

Eu sou compreensiva com os sentimentos alheios em seu subjetivismo;

Eu sou o intermédio entre a inteligência e a sensibilidade,

Eu sei respeitar o eu dos outros mesmo não concordando com eles e sempre permanecendo eu mesma:com meus sentimentos, minhas ideologias, minha cultura, meus valores e minha visão de mundo original.

Ane Cardoso
Enviado por Ane Cardoso em 26/08/2018
Reeditado em 05/11/2018
Código do texto: T6430178
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