Nas mãos do impossível
Foi como um sino tocado fora de hora.
Assustei com a ideia que se iluminou do nada.
Tudo fez sentido e se desfez de sentido
Numa fração de segundos.
Senti-me nas mãos do impossível.
Sim. Descobri que não existo fora dele.
O que move meu espírito é a impossibilidade
E foi dolorido tomar consciência deste mecanismo.
Apesar das leituras indicarem visões diversas,
Não quis enganar meu coração.
Se para uns o impossível lança desafios
Para mim soou como frustração.
Sou cercado de impossibilidades
Das mais diversas formas possíveis.
Sou tocado pela divindade
E também por uma humanidade indizível.
E assim, nas mãos do impossível
Dou passos incertos na direção do nada.
Engano a mente com visões de futuro
Mas no agora, sou impossibilidade nata.
Pode perguntar se não me angustio
Vou responder com dureza de alma.
Ser moldado pelo impossível
É nadar num rio de lágrimas.
Então você chora por isso?
Pergunta uma língua afiada.
Choro por isso e por tantos impossíveis
Que me visitam em sonhos e palavras.
Foi como um sino tocado fora de hora.
Assustei com a ideia que se iluminou do nada.
Tudo fez sentido e se desfez de sentido
Numa fração de segundos.
Senti-me nas mãos do impossível.
Sim. Descobri que não existo fora dele.
O que move meu espírito é a impossibilidade
E foi dolorido tomar consciência deste mecanismo.
Apesar das leituras indicarem visões diversas,
Não quis enganar meu coração.
Se para uns o impossível lança desafios
Para mim soou como frustração.
Sou cercado de impossibilidades
Das mais diversas formas possíveis.
Sou tocado pela divindade
E também por uma humanidade indizível.
E assim, nas mãos do impossível
Dou passos incertos na direção do nada.
Engano a mente com visões de futuro
Mas no agora, sou impossibilidade nata.
Pode perguntar se não me angustio
Vou responder com dureza de alma.
Ser moldado pelo impossível
É nadar num rio de lágrimas.
Então você chora por isso?
Pergunta uma língua afiada.
Choro por isso e por tantos impossíveis
Que me visitam em sonhos e palavras.