Xícara vazia

Por que essa falta da doçura do chá?

Adoçando esse meu olhar na quarta,

Olho, e numa esperança de ver por lá;

Os sinais que por anos, não se aparta.

Só um vazio, um sorriso amarelo dou,

É cedo, tarde e acho tantas desculpas;

Que feito verde da grama, esperar, vou,

Revestida de esperança olho com lupa.

E vejo, ao longe, um brilho leve do olhar,

Que não tenha sido por aquela verdade;

Escrita no papel, letras dessa saudade,

Que permanece como garoa à molhar...