Mãos que aplaudem, choram amanhã

Eis que da tua mão,

a caneta aponta o inimigo.

Eis que, sem chance de desfizer o que contra ti afirmam,

o acusado segue ao cadafalso.

Morte! Morte!

Grita a massa, ela própria platéia e futuro alvo daqueles que ela aplaude. Silêncio.

O corpo balança, a multidão segue.

E no excelso tribunal, gargalha o douto

que do povo só quer o Sim.