“A DIVINA TRAGEDIA”
Quando leio a historia da humanidade tenho
A estranha sensação de que somos urubus sobrevoando
A carniça da vida humana, para comer e depois
Voltar para seu covil. Mas nem tudo é carne podre.
As artes em seu sentido amplo, a ciência, a filosofia
São cheiros de vida e comédia, e ambições amargas frustradas.
As religiões são parábolas que aliena os cinco continentes;
É a hipnose, o embuste causador de cegueira coletiva.
Em um Estado Livre é um retrato de todos os Viajantes
A bordo do navio, longe de suas terras natais,
A caminho do futuro incerto, no caso o paraíso.
E quem se atreve escrever sobre esse futuro?
Nem eles os propagadores de falsas verdades.
Moisés escreveu “as leis de Deus”, a história de seu povo
Em tabuletas e papiros, os que vieram depois dele
Escreveram em papiros e pergaminhos;
A “santa inquisição”, as jihads fora escritas em papeis.
Porem, eu escrevo nas nuvens desmistificando mitos e fábulas.
Enquanto o sonho desses escribas azeda especialmente
Para os modernos os meus se tornem cristais as gerações vindouras?
“Minha caneta é um bisturi cortando maça encefálica,
Neblina e ofuscação”. Tenho esperança de que passarei
Algum tempo com essa caneta e as Minhas histórias
Hei de compartilhá-las com os filhos dos meus netos.