TEMPO
(Ps/437)
Traga-me as tardes perfumadas,
Num abraço do seu viver!
A lógica absteve-me de inspirar e
No seu peito quero sonhar!
A saudade circula pelas veias em
Densas vontades azuis pelo céu!
Hoje, absorta de mim, perambulo só,
No caminho gris da solidão!
Real é a vida como a morte
Mesmo sem querer caminho
E o sol passa sem disfarce
E ao meu alcance, toda a baía!
No banco verde da varanda sento
Sinto o coração se acalmar
Horizonte longe parece findo
Na minha febre... um piano,
Música no ar!
O destino, o silêncio e o tempo
Marcam tudo e fica o sentido
Afloram, esmaecem a cor das flores e,
Para que sonhar se depois volta a escurecer?
Vida breve na inércia do tempo
Vontades visíveis e sensíveis circulam
Pairam no âmago do sentimento, calam
Soar da música, de um piano, no ar!
Qual sentido?
Tempo e sonho,
Apagar da luzes,
Enfadonho tempo,
Tempo breve...
Vácuo profundo!
(Ps/437)
Traga-me as tardes perfumadas,
Num abraço do seu viver!
A lógica absteve-me de inspirar e
No seu peito quero sonhar!
A saudade circula pelas veias em
Densas vontades azuis pelo céu!
Hoje, absorta de mim, perambulo só,
No caminho gris da solidão!
Real é a vida como a morte
Mesmo sem querer caminho
E o sol passa sem disfarce
E ao meu alcance, toda a baía!
No banco verde da varanda sento
Sinto o coração se acalmar
Horizonte longe parece findo
Na minha febre... um piano,
Música no ar!
O destino, o silêncio e o tempo
Marcam tudo e fica o sentido
Afloram, esmaecem a cor das flores e,
Para que sonhar se depois volta a escurecer?
Vida breve na inércia do tempo
Vontades visíveis e sensíveis circulam
Pairam no âmago do sentimento, calam
Soar da música, de um piano, no ar!
Qual sentido?
Tempo e sonho,
Apagar da luzes,
Enfadonho tempo,
Tempo breve...
Vácuo profundo!